terça-feira, 29 de julho de 2008

Não sou Mendigo!

Não sou mendigo
Não visto roupas rotas e luvas cortadas nos dedos
Não preciso rastejar para ter aquilo que quero
E o que não consigo ter, que diabos;
Há-de haver mais por aí!

Quem não consegue assumir-se
Quem não consegue soltar-se
Quem não se descobre mesmo olhando-se
E ainda tem dúvidas, que diabos,
Não merece sequer viver!

Obrigado, anjos que me rodeiam,
Pois sei hoje o meu caminho
Iluminado a caldeiras de vapor
E seja com quem for, que diabos,
Se calhar é melhor sozinho!

Espero na minha poltrona
Esperar nunca é demais
Mas mesmo que o seja
E aparecer outro alguém, que diabos,
Quem perde é quem me deixou sozinho!

1 comentário:

Anónimo disse...

O amor torna-nos mendigos. Mendigamos por um gesto, uma palavra, um sorriso, um abraço, um simples toque, um suave beijo. Mendigamos para nos amarem. Se não há equidade de sensações, que diabos, amamos, ao menos, a nossa índole.