sábado, 10 de abril de 2010

Uma lua nova

Um rebento
Um dia sonhado
Aquele tão grande alento
Suavemente suspirado
Nos tapetes amansados
Docemente sussurrados.

Sonhou ser seu
Mesmo se o não possa ser
Uma Salomé enviada
Na forma de um falo criado
Aspira-se a ouvir
A sorte do pouco fado.

Está triste o guerreiro
Nesta paz de ano alcançada
Tem pena o lutador
Sossobrar pela nova
Nas palavras ditas ao acaso
Pelos aldeãos quando passa:
"Lua Nova... Lua Nova..."