segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Inner fight

Gipsy nights
Wet dreams
Liquor fight
Brawl in the sand
Yes, I’d like to fight!

“This piece of land is mine”
The man says
“Mine, just mine!” he shouts
And the crowd waits in expectation
For the developments.

Everything is quit now
The thin breeze whispers slowly
As the night becomes day
Engulfing the dark
As it cleans the sky.

Awareness

The ocean
Green blue water
Cradle of life
And all that is!

We awake one morning
You in there
Me in here
Both scared
For what is near

Truth?... Lies?...


What do they mean?!

In the womb we meet

Soft… tender… cosy

Why are we lazy?

Awake! The time as come

Whisper! The time is done

Oh my! We’re gone!

Hopes and dreams II act

Hope is the last resort
Of a desperate man
As he desperately fight
To get out of the hole
He created for himself

Lost opportunities
Lost caves of solitude
Where he was happy all alone
The shadows of the fire
Crypts through the air
That sound, that light
That kind of night
Awakes him to life
And he finds that

Hope is the last resort
Of a desperate man
As he desperately fight
To get out of the hole
He created for himself

He crawls out into the moon
Trees embrace him gently
The thin breeze cuddles his face
He is alive he realize
Now he cries out
Open his mouth but no sound is made
As he realizes that
There’s no time to go back
And he hopes, and

Hope is the last resort
Of a desperate man
As he desperately fight
To get out of the hole
He created for himself

Hopes and dreams I act

A moment in time
Hopes and dreams come
For you and me
In the pleasured numb

Standing on my own
Thinking of all surrounding systems
Moments stand still
As I count the numbers
Of those who succeed
Mumbling whispered words
For the lost thoughts I had

A moment in time
Hopes and dreams come
For you and me
In the pleasured numb

I open my eyes
I’m still here with you
Nothing has changed
We still do the same screams
The same desperate times
Heading me to the end in

A moment in time
Hopes and dreams come
For you and me
In the pleasured numb

terça-feira, 19 de agosto de 2008

As mulheres

Mulheres
Martinho da Vila


"Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...
Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...
Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...
Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...
Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...
Já tive mulheres
De todas as cores
De várias idades
De muitos amores
Com umas até
Certo tempo fiquei
Prá outras apenas
Um pouco me dei...
Já tive mulheres
Do tipo atrevida
Do tipo acanhada
Do tipo vivida
Casada carente
Solteira feliz
Já tive donzela
E até meretriz...
Mulheres cabeça
E desequilibradas
Mulheres confusas
De guerra e de paz
Mas nenhuma delas
Me fez tão feliz
Como você me faz...
Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...
Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim...
Procurei
Em todas as mulheres
A felicidade
Mas eu não encontrei
E fiquei na saudade
Foi começando bem
Mas tudo teve um fim...
Você é
O sol da minha vida
A minha vontade
Você não é mentira
Você é verdade
É tudo o que um dia
Eu sonhei prá mim..."

domingo, 17 de agosto de 2008

The rowing man

Misty skies
Lives that are lies
Smiles that disguise
The pain we all fell inside.

The boat is coming
The rowing man sings
Words of encouragement
As he approaches
The terminal point.

Time stand still
Slow motion frames
Passes by like a bad picture
And the rowing man sings
Lives are not lies
Smiles don’t disguise
The pain we all feel inside
Through this misty skies.

Time is not yet ours
Another tour is being made
The rowing man don’t get tired
Eternity is his measurement
And he’ll return
But not now

Truth is life
Pain is no longer inside
Life is to be lived without lies
There’s no longer misty skies!

sábado, 16 de agosto de 2008

Está escura a noite

Está escura a noite
Que me rodeia a alma
Não vejo o caminho
Onde trilha a calma

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

Desiludo-me
A ti e a mim
Porque sou jovem
Como o jasmim

Não tenho o viço
Dos anos pequenos
Não sou noviço
Mas sinto o apego

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

O nó que me amarra
Já faz tempo não tinha
Amarrei-o eu
Esperando seres minha

Mas onde navegas
Meu barco encalha
As areias são rasas
A quilha atrapalha

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

O meu capitão
Ouvido à sineta
Empurra na escuridão
Olha’mpulheta


Cego na noite
No dealbar da vida
Perdido no dia
Do qu'olvida

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

Agora encalhado
Por voluntário sido
Tem de navegar
Neste barco rompido

A água entra
O mar invade
O último sopro
Daquela saudade

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

A falta de ar
O murro no estômago
O salgado do mar
Alivia o lodo

Preso ele olha
Para cima o céu
A lua a seu lado
Acolhe o chapéu

Eu…
Eu já não sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

É o seu legado
Aquilo que fez
Aos outros amado
Sobrou-lhe a vez
No início era mel
No meio paixão
A sua sorte é nula
É igual ao salmão

Eu…
Eu já sei
De onde tu és…
Quem és…
Porque és…
Mulher! Mulher! Mulheeeeer!

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Diferentes

Um dia numa vida
Um rapaz conheceu uma menina
Acendeu-se um desejo, um sentimento
Fixou o olhar para não mais parar.
Via-a de tempos a tempos
A indiferença no olhar
Nem notava naquela criatura
Que por ali andava a pairar.

Ele é diferente
Tanto no ser como no falar
Afasta pela frente
Para depois cativar!

Quis ficar com ela até ao fim dos dias
Desde esse momento inicial
Naquela montra silenciosa
Referida na mente como “a tal”
A que mudaria o sentido de ser
E o elevaria à condição imortal.
Os momentos foram-se revelando
Os espaços sendo preenchidos
Os sinais foram aparecendo
E os pensamentos sendo lidos.

Ela é diferente
Tanto no ser como no falar
Afasta pela frente
Para depois cativar!

Chegaram os dias do fim
Momentos únicos partilhados
Os sabores ficaram no ar
Os saltos no escuro foram dados.
Astral aparte mas unidos
Caminharam lado a lado
Sorriam sem observar
O amor pedido era não dado.

Ela e ele são diferentes
Tanto no ser como no falar
Afastam pela frente
Para depois cativar porque…

Um é Anjo e Outro Arcanjo!

O arado

Há tantas almas
Desencontradas no seu encontro
Perdidas no espaço
Prenchido pelo outro.

Andamos todos à deriva
Até os que têm capitão
Precisamos de quem nos siga
E nos arranque o coração.

Damo-lo de bom grado
Pois rico e fértil é este terreno
Para um digno e bom arado
Que o preencha e torne pleno.

Onde andam as mãos que agarram o arado?

Dúvidas e Certezas

Tão depressa o sonho canta
Tão depressa desmorona
Tão depressa se encanta
Como se esvai e sente que morra!

Mal de escárnio
Mal dizer e malassorte
De tão longe apartes
Haja esperança na consorte!

Noites que são dias
Dias que se escondem na noite
Por vezes a alma esfria
A mesma que merece o açoite!

Açoite pelo sentir
Adolescente noutra fase
Nunca mais se deve ousar despir
Nem sucumbir ao êxtase!

Sente que o outro sentir
É a porta para o seu almejar
Vence aquilo que te não faz dormir
Não mostres o teu lacrimejar!

Quem não sabe o que quer
Depois quer e é tarde
Perder aquilo que depois fere
Aquilo que no fundo depois arde!

Está atenta
Não percas a oportunidade
Única e sublime
Um amor na cidade!

sábado, 9 de agosto de 2008

A sereia

A sereia voltou
Voltou a encantar com os seus cânticos
A música suave que embala
Os marinheiros até encalharem.

O nevoeiro adensa-se
A decisão está no ar
E na água por debaixo
Para quem sabe nadar.

A ilha está mesmo ali
Frutas e animais exóticos
Prometidos com um olhar
Por aquele olho óptico.

O batel desce à água
O capitão solitário rema a bom remar
Vence a corrente por sob as calmas águas
Está no caminho para se soltar.

Abandona o corpo exausto na praia
Saboreia aquela areia virgem
Uma nativa só a pisou
Coberta de uma alva penugem.

Acena de longe
Ordena a partida
Aqui fica a viver
A sua não é de ida

Ele está feliz!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Song to the lost angel lost...

Not long ago
An angel comes to my side
My eyes get a sudden light
I start laughing inside

Wings both tied up
No wonders or mysteries
Life is a prison
And the angel denies

I love like I never did before
Now in a way older
This time it’s so stronger
I hope my heart never get colder!

As it started
Closing moments attached
Slow spins turned
Stolen kisses from the sky

In a brief dark freedom time
In a cosy tight space
Angels became humans
And enjoy it to the finest life

I love like I never did before
Now in a way older
This time it’s so stronger
I hope my heart never get colder!

An open channel is open
From time to time congratulated
With words of both hope and deliverance
And also of apartness felted

The travel is to be made
The sign is to be reached
It’s time to decide
To run or to die

I love like I never did before
Now in a way older
This time it’s so stronger
I hope my heart never get colder!
Há não muito tempo
Um anjo veio até ao meu lado
Os meus olhos ganharam um brilho súbito
Senti uma alegria interior

As asas de ambos atadas
Sem mistérios ou imaginações
A vida é uma prisão
Que o anjo nega

Eu amo como nunca amei antes
Agora de uma maneira madura
Desta vez é tão forte
Espero que o meu coração não arrefeça!

Quando começou
Momentos próximos ligados
Voltas lentas rodadas
Beijos roubados ao céu

Num momento escuro do tempo
Num espaço acolhedor e apertado
Os anjos tornaram-se humanos
E viveram a vida no seu melhor

Eu amo como nunca amei antes
Agora de uma maneira madura
Desta vez é tão forte
Espero que o meu coração não arrefeça!

Um canal livre está aberto
Congratulado de tempos a tempos
Com palavras tanto de esperança e entrega
Mas também de sentido afastamento

A viagem é para ser feita
O sinal é para ser alcançado
É tempo de decidir
Se correr se morrer

Eu amo como nunca amei antes
Agora de uma maneira madura
Desta vez é tão forte
Espero que o meu coração não arrefeça!

Um adeus soprado?...

Um sopro… um adeus…
Uma voz soprada na noite
Através do texto longínquo
Um momento…

Não pareceu um adeus
Nem tão pouco até breve
Pareceu o que era
Um desejo…

Não o encarei
Senti-o presente
Na certeza do que tinha sido
Não o relevei…

A brisa levantada
Pelo soprar ameno
Abespinhou-se em tempestade
Que assola a costa…

As ondas escalam a rocha
Alto, cada vez mais alto
Em cada investida
Expondo o coração da rocha nua…

As andorinhas escarpadas
Sentem o espaço desaparecer
Inspiram inquietudes crescentes
Ponderam a sua fuga dela…

Ainda há esperança
Na vinda da bonança
No sopro quente
Que traga de volta a segurança…

Segurança que perde a força
Em cada nova onda pensante
Em cada mensagem de Deus
Enviada e não remetida…

O castelo está vazio
No cimo da escarpa observando
Condenando o horizonte
Pelo retorno do que o preenche…

Vive cada dia pelo seu dia
Rei forte rei
Assume o teu destino real
As batalhas perdem-se também…

E tu perdeste esta!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Quem sou eu?

Um símio
Banido e ostracizado
Incompreendido e anulado
Preso por um fio.

Quem somos nós
Na poeira cósmica do destino?
Quem somos nós
Se não temos apoio?
Quem somos nós, mesmo?

Quem sou eu?...

Canais

Mil mortes vivido
Mil Adagas trespassam a carne
Os sentidos todos eles ressoam
Pelos gritos que no ar ecoam
Pela certeza do eclípse.

O ocaso
Terá sido por acaso
Ou não deverei fazer azo
Ao "potencial" ragazzo
Em terras de Imperador?

Nunca se conhece alguém
Os segredos sublevados
Não se dão a ninguém
Mas as palavras leva-as
O vento a todo o lado
E um espírito do além avisado
Encontra-as nas esquinas da vida.

Os sinais
Os ténues sinais marcados
Num anjo vermelho indicados
Parecem não ser demais
Mas o olho da águia é avisado
Vê para além do horizonte alado
E o futuro é agora jamais!

Dragão flamejante

Não estou bem
Enfrento-me aqui e agora
por entre dragões flamejantes
em baforadas quentes
que procuram derrotar-me.

O mar está revolto
Discute com a praia
De cada vez que se espraia
Em cada onda
Levanta areia
Mas a praia serena
Encaixa os golpes
Impávida.

O mar recua
Espera, procura
Que a praia se renda
Vá atrás dele
Mas não vai
Porque a praia é o mar
Está com ele e por seu debaixo
Amparando-o sempre.

domingo, 3 de agosto de 2008

O Amor e o Tempo

O tempo pergunta ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo responde ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.

O Amor é feito de Tempo
O Tempo constrói o Amor
Fazemos coisas com o Tempo
Que nos trazem dor.
O Amor com o Tempo
Pode-se transformar
Nunca se extingue
Mas deixa-nos a duvidar
Porque será que cresce
Em vez de minguar?
Mas o Tempo traz novidades
O que era certo
Deixa-nos saudades
Mas quere-lo-emos sempre por perto?
O Tempo mostra os acontecimentos
As questões e as decisões
O Amor mostra os sentimentos
Arrasa com os corações.
Porque não volta o Tempo para trás
E se junta novamente ao Amor.

Wishes

I dived in your eyes today
That bluish colour just in witched me
I'm staring at you
Though you're not here
You hover above like a cloud
Driven by the winds created by my thoughts.

You came to me like a whisper
Moaned by the silent night
The sound of your unheard voice
Hammers my head like a tingle bell
Smooth and quieting.

I wish you were here
Like water to the thirsty
Making me wonder
How it would be.

Come and come
Don’t feel like you’re aside
I’m someone I’m not anyone
I can come like the tide
Embracing you in a gentle hug
Making you loose your anger.

Don’t fight but don’t let go
Be you and only you
And everybody will know
That you mind.

Allow the sun melt that cover of snow
Build around your warm heart as a sign
That you’re still alive.

Cry out loud to the one by your side
“Make me happy or other wise
You’ll be looking at an empty space
Dragged by your own hands
And in place of my heart will be a shallow hole.”.

Make a stand
Free your self from the chains
That keeps you sorrow
Make a move
Fly high with the eagles
Be them and let them be you
Like a dream come true.(read this through your eyes, your feelings and hopes, and you’ll find me…)

sábado, 2 de agosto de 2008

As ilegalidades e os lobos

Os lobos espreitam nas sombras
Aproveitam as fragilidades
Aqueles que só vêem montras
Escapam-se-lhes as verdades.

Aceitam um qualquer palavrete
Numa rolante informação
Dada pelo tiranete
Que comanda a nãção.

Os congressistas educativos
Falam falam mas enganam a população
Desde que os seus poleiros estejam cativos
Pouco lhes importa a educação.

Os pequenos do contrato
Míopes e sem futuro
Aceitam as migalhas do prato
Dobram os ideais daquilo que é puro.

Todos juntos, Galistas e Galitos
Condenam à morte o escolar
Na não renovação de muitos
Todos acabam à morte por se sentenciar.

Eu não calo a minha voz
Nem de as ilegalidades denunciar
Pois pior pecado cometo
se a minha voz calar.

Piedade dos que se calam
Por receio dos lobos
Mas eles não são mais que cordeiros
E nós não menos que bobos!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Tarde de Verão

Abandono-me lentamente
Ao calor da esplanada.
O céu ao longe
Miragem
O mar por baixo
Vassalagem
Perdem-se ambos.
Não há nada no ar
Nem nuvens nem aves
Nada, nem aragem.
O tempo parou
E eu estou dentro dele
Parado, inerte, à espera
Da palavra coragem
Por contraponto à cobarde
Proferida que eu ouvi
Certa porque a senti
Verdadeira!