sábado, 2 de agosto de 2008

As ilegalidades e os lobos

Os lobos espreitam nas sombras
Aproveitam as fragilidades
Aqueles que só vêem montras
Escapam-se-lhes as verdades.

Aceitam um qualquer palavrete
Numa rolante informação
Dada pelo tiranete
Que comanda a nãção.

Os congressistas educativos
Falam falam mas enganam a população
Desde que os seus poleiros estejam cativos
Pouco lhes importa a educação.

Os pequenos do contrato
Míopes e sem futuro
Aceitam as migalhas do prato
Dobram os ideais daquilo que é puro.

Todos juntos, Galistas e Galitos
Condenam à morte o escolar
Na não renovação de muitos
Todos acabam à morte por se sentenciar.

Eu não calo a minha voz
Nem de as ilegalidades denunciar
Pois pior pecado cometo
se a minha voz calar.

Piedade dos que se calam
Por receio dos lobos
Mas eles não são mais que cordeiros
E nós não menos que bobos!

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