segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Canais

Mil mortes vivido
Mil Adagas trespassam a carne
Os sentidos todos eles ressoam
Pelos gritos que no ar ecoam
Pela certeza do eclípse.

O ocaso
Terá sido por acaso
Ou não deverei fazer azo
Ao "potencial" ragazzo
Em terras de Imperador?

Nunca se conhece alguém
Os segredos sublevados
Não se dão a ninguém
Mas as palavras leva-as
O vento a todo o lado
E um espírito do além avisado
Encontra-as nas esquinas da vida.

Os sinais
Os ténues sinais marcados
Num anjo vermelho indicados
Parecem não ser demais
Mas o olho da águia é avisado
Vê para além do horizonte alado
E o futuro é agora jamais!

1 comentário:

Anónimo disse...

Um quadro pintado com as cores contraditórias da vida; o dia, a noite...pincelado com palavras de contradição e de esperança.