sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Dúvidas e Certezas

Tão depressa o sonho canta
Tão depressa desmorona
Tão depressa se encanta
Como se esvai e sente que morra!

Mal de escárnio
Mal dizer e malassorte
De tão longe apartes
Haja esperança na consorte!

Noites que são dias
Dias que se escondem na noite
Por vezes a alma esfria
A mesma que merece o açoite!

Açoite pelo sentir
Adolescente noutra fase
Nunca mais se deve ousar despir
Nem sucumbir ao êxtase!

Sente que o outro sentir
É a porta para o seu almejar
Vence aquilo que te não faz dormir
Não mostres o teu lacrimejar!

Quem não sabe o que quer
Depois quer e é tarde
Perder aquilo que depois fere
Aquilo que no fundo depois arde!

Está atenta
Não percas a oportunidade
Única e sublime
Um amor na cidade!

1 comentário:

Anónimo disse...

A dúvida aguça o conhecimento, o saber mais, o quer conhecer. Instintivamente abrimos os olhos da mente para perceber os mecanismos do que nos rodeia. Adquirimos algumas certezas com esta abertura. Mas o que é certo agora, pode não sê-lo amanhã.