terça-feira, 29 de julho de 2008

O vento dos acontecimentos

Distantes...
Distanciamentos voluntários...
Tristezas contidas num recipiente aberto...
Palavras mudas não ditas...
Sons perdidos no vácuo...
O grito que não sai...

Oh! Dor que me não largas!...
Oh! Quente que não chegas!...
Oh! Chão que me afagas!...
Oh! Corte que o não é!...

Imóvel neste remoinho ameno
A árvore da razão aguenta firme
Aguentará também o frágil ramo
Que abana ao leme?!...

1 comentário:

Anónimo disse...

Pode ser frágil, pode ser sensível, pode ser débil, mas se tiver uma réstia de força interior, aguentará... desde que os ventos não sejam devastadores. Aí nem a "árvore" resistirá.