sexta-feira, 15 de agosto de 2008

O arado

Há tantas almas
Desencontradas no seu encontro
Perdidas no espaço
Prenchido pelo outro.

Andamos todos à deriva
Até os que têm capitão
Precisamos de quem nos siga
E nos arranque o coração.

Damo-lo de bom grado
Pois rico e fértil é este terreno
Para um digno e bom arado
Que o preencha e torne pleno.

Onde andam as mãos que agarram o arado?

1 comentário:

Anónimo disse...

Embrenhamo-nos tanto à procura dessas "mãos" que nos ajudem a tomar um rumo, que nem reparamos que elas podem estar perto de nós, por vezes ao alcance de uma palavra, de um toque, de um afecto... de um mimo.