segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dragão flamejante

Não estou bem
Enfrento-me aqui e agora
por entre dragões flamejantes
em baforadas quentes
que procuram derrotar-me.

O mar está revolto
Discute com a praia
De cada vez que se espraia
Em cada onda
Levanta areia
Mas a praia serena
Encaixa os golpes
Impávida.

O mar recua
Espera, procura
Que a praia se renda
Vá atrás dele
Mas não vai
Porque a praia é o mar
Está com ele e por seu debaixo
Amparando-o sempre.

1 comentário:

Anónimo disse...

Numa alma agitada tudo é difícil. Não há doçura ou calma que entre ou saía dela.