A sereia voltou
Voltou a encantar com os seus cânticos
A música suave que embala
Os marinheiros até encalharem.
O nevoeiro adensa-se
A decisão está no ar
E na água por debaixo
Para quem sabe nadar.
A ilha está mesmo ali
Frutas e animais exóticos
Prometidos com um olhar
Por aquele olho óptico.
O batel desce à água
O capitão solitário rema a bom remar
Vence a corrente por sob as calmas águas
Está no caminho para se soltar.
Abandona o corpo exausto na praia
Saboreia aquela areia virgem
Uma nativa só a pisou
Coberta de uma alva penugem.
Acena de longe
Ordena a partida
Aqui fica a viver
A sua não é de ida
Ele está feliz!
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1 comentário:
A sereia. Uma figura mítica que fazia as delícias dos olhares exaustos e vorazes dos navegadores. Horas e horas no mar, nada como uma visão fascinante de uma bela mulher que, parte pertencia à vida terrena outra à vida marítima. Tal como a vida dos navegadores.
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