Tão depressa o sonho canta
Tão depressa desmorona
Tão depressa se encanta
Como se esvai e sente que morra!
Mal de escárnio
Mal dizer e malassorte
De tão longe apartes
Haja esperança na consorte!
Noites que são dias
Dias que se escondem na noite
Por vezes a alma esfria
A mesma que merece o açoite!
Açoite pelo sentir
Adolescente noutra fase
Nunca mais se deve ousar despir
Nem sucumbir ao êxtase!
Sente que o outro sentir
É a porta para o seu almejar
Vence aquilo que te não faz dormir
Não mostres o teu lacrimejar!
Quem não sabe o que quer
Depois quer e é tarde
Perder aquilo que depois fere
Aquilo que no fundo depois arde!
Está atenta
Não percas a oportunidade
Única e sublime
Um amor na cidade!
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1 comentário:
A dúvida aguça o conhecimento, o saber mais, o quer conhecer. Instintivamente abrimos os olhos da mente para perceber os mecanismos do que nos rodeia. Adquirimos algumas certezas com esta abertura. Mas o que é certo agora, pode não sê-lo amanhã.
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