Dois e ambos corriam isolados
Cada um nos seus percursos pessoais e imaculados.
Um dia, quis a nuvem descer do céu
E parar as estradas no nevoeiro.
Na espera que se seguiu
Seguiram a mesma estrada
No entanto continuada e isolada.
Um sonhava e outro vivia
Um aspirava e outro sorria
Um suspirava e o outro aproveitava
Um esmorecia e o outro arrebitava.
Por quem sois
Alma que viajas
Por quem sois e deixas na saudade
Senhora de águas agitadas?...
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