terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Descoberta e consciência repentina

Mas quem te abanou os teus alicerces?

Um anjo
Um anjo negro
O lado negro do arcanjo que sou
Alguém que tocou as minhas asas e as molhou
Não me deixando voar por causa das penas molhadas...

Continua…

Humm!...
Mas o anjo negro voa na noite do pensamento
Escondido dizendo que procura a luz
Que anseia pela liberdade vespertina
E eu retorno ao breu existencial
Ao fundo de uma alma apaziguada pelos anos.


Num fugaz momento do tempo
Encontrámo-nos na passagem
E descobrimo-nos mas ambos em sentidos diferentes
O problema é que o vôo não diverge
Simplesmente parece que sim
E o que o molhou não foi água
Foi sal de lágrimas
Das suas lágrimas
Que tombam para trás pela força do movimento alado
De quem esvoaça em meu redor!


1 comentário:

Anónimo disse...

Quando os alicerces do coração são atingidos por um raio de... paixão, tudo o resto é colocado à prova. Instintivamente procura-se encontrar uma saída, uma alternativa de salvar toda a estrutura..., mas quanto maior for a intensidade do abalo, maior é a dificuldade em encontrar uma resposta consciente.